O autor analisa o processo recente de implementação das novas práticas produtivas, ou seja, mudanças tecnológicas e organizacionais, como as células de produção; a terceirização; a subcontratação da força de trabalho; as estratégias gerenciais – Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), Qualidade Total (TQC), Multifuncionalidade, Polivalência, Just-in-time, Kanban, Kaizen, Trabalho Participativo – entre outras. Estas são as chamadas metamorfoses no mundo do trabalho. Aliada a essas mudanças, parece estar em jogo uma grande ofensiva do capital sobre o trabalho. Essa ofensiva é marcada pela organização do trabalho sob a lógica de um novo padrão de acumulação e baseada em uma nova racionalidade do processo de reestruturação produtiva e reprodução ampliada do capital. Nesse contexto, as velhas práticas fordistas e tayloristas estão sendo ultrapassadas pelo processo de acumulação flexível – com base no toyotismo, no chamado “modelo japonês”. Essas mudanças têm afetado sobremaneira a subjetividade das classes trabalhadoras, colocando os sindicatos na defensiva e gerando o que os estudiosos da sociologia do trabalho chamam de “crise do sindicalismo”.
| Peso: | 0.185 kg |
| Número de páginas: | 128 |
| Ano de edição: | 2011 |
| ISBN 10: | 8539900548 |
| ISBN 13: | 9788539900541 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 1 |
| Ciências Humanas e Sociais : | Sociologia |
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