O português brasileiro – formação e contrastes, do lingüista alemão Volker Noll, traduzido por Mário Eduardo Viaro (Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da USP), é, como tudo indica, uma obra de especialistas. Não por acaso, tem 400 páginas, sendo 107 apenas de notas, bibliografia e anexos (além de dois prefácios do autor e tábua de abreviações). Existem, porém, obras de especialistas feitas para leigos – assim como obras de especialistas feitas para especialistas mas que um leigo pode freqüentar com proveito e prazer. É precisamente o caso de O português brasileiro. O português do Brasil não é uma língua nem um dialeto, mas uma variedade (ou variante). Talvez a mais importante do mundo, dadas as dimensões do país e da população que a adotam. Essa variedade, porém, é relativamente ignorada pelo resto do mundo por três motivos principais, que se somam e sobrepõem: primeiro, o interesse maior pelas línguas germânicas, como o inglês; segundo, a grande presença, entre as línguas latinas, do espanhol; terceiro, a predominância acadêmica do português de Portugal. O livro de Noll cumpre, portanto, a função fundamental de servir de instrumento para auxiliar a mudança desse quadro – incluindo o mundo acadêmico internacional (objeto da obra original), o mundo acadêmico brasileiro e o público brasileiro em particular (objetos da presente tradução), que não tem da sua língua, ou melhor, de sua variedade lingüística, uma visão muito mais clara que a do resto do mund
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 400 |
Ano de edição: | 2008 |
ISBN 10: | 8525045691 |
ISBN 13: | 9788525045690 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
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