Você sabe quem foi Léon Bouly? Eu também não sabia. Pois Bouly foi o responsável por inventar um aparelho que batizou de cinematógrafo, do grego kinema, movimento, e graphein, escrever. Se faço aqui uma reverência a Bouly, não é só por ele ter criado o termo que mais tarde seria abreviado para cinema, mas também porque, ao criá-lo, ele foi a primeira pessoa a associar cinema e escrita. Esta edição é dedicada ao vasto e inesgotável território demarcado por Bouly escritores que fazem filmes e cineastas que fazem livros contos que parecem roteiros e roteiros que parecem contos imagens filtradas por palavras e palavras filtradas por imagens e, sobretudo, o cinema como mitologia, como mote e como método, a quem a literatura presta sua homenagem. Gustavo Pacheco "Cento e vinte e quatro anos depois da sessão dos Lumière, já não nos assustamos quando o comboio avança na nossa direcção. Ou será que ainda nos assustamos? Habituámo-nos às imagens em movimento, mas continuamos assombrados com a sua força visual e emotiva, tão assombrados como em 1895. E porque entretanto transitámos de uma civilização do verbo para uma civilização da imagem, o cinema e as outras imagens audiovisuais confundem-se agora com o nosso imaginário. De modo que
| Peso: | 0.353 kg |
| Número de páginas: | 248 |
| Ano de edição: | 2019 |
| ISBN 10: | 8565500500 |
| ISBN 13: | 9788565500500 |
| Altura: | 21 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 2 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| História : | Cinema |
| Literatura Nacional : | Literatura Nacional |
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