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Sinopse

Não deves abrir as gavetas fechadas, aconselha o poema que abre este livro, porque dentro delas encontraremos "mentiras" e "a imperfeição do mundo". A escrita de Pedro Mexia move-se sempre em direção ao fundo sedutor, enigmático, surpreendente e inútil das muitas gavetas que se abrem e se fecham, involuntariamente ou sob a força do desejo de rever, reviver, inventar. Mexia parece nos dizer todo o tempo que poesia é memória. E se afirma que "recordar já é quase um erro", observa, por outro lado, que "só sabendo isso os erros nos podem salvar." A consciência, de certo modo, suspende a falha. Ou ainda, se poesia é memória, e sua matéria é também a mentira, o erro, o engano e a ilusão, é certo que seu alto grau de consciência faz dela a mais alta sabedoria. Os versos de "Contratempo" fazem ver essa lucidez na linguagem e da linguagem. No poema "Save", lemos que "a própria memória é uma mitologia". Mas não há dúvida de que a poesia este livro nos prova isso suspende as mitologias, mistificações e aut enganos, porque susta os julgamentos e faz do erro seu acerto. A poesia de Pedro Mexia transita quase sem espanto, desassombrada, por entre ruínas, lúcida e melancólica. Os versos fazem-se, sobretudo, com o diapasão da simplicidade


Detalhes do produto

Peso: 0.178 kg
Número de páginas: 136
Ano de edição: 2016
ISBN 10: 8565500233
ISBN 13: 9788565500234
Altura: 18
Largura: 13
Comprimento: 1
Edição: 1
Idioma : Português
Tipo de produto : Livro
Literatura Estrangeira : Literatura Estrangeira


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