O Tratado teológico-político, que Baruch de Espinosa publicou em 1670, chegou a ser considerado por seus contemporâneos o livro mais perigoso até então escrito. Em uma das contestações iniciais à obra, o teólogo alemão Jakob Thomasius chamou-a de "documento ímpio" e recomendou que fosse proscrita em todos os países. Leitor de primeira hora do Tratado, Thomas Hobbes considerou que ele mesmo não se atrevera a escrever com tanta ousadia.Censurado nos Países Baixos pouco após a sua publicação e incluído, em 1679, no Índice de Livros Proibidos da Igreja Católica, o Tratado entrou para o rol da literatura clandestina. Suas reflexões, porém, influenciariam decisivamente revolucionários na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na França, em luta por Estados seculares e tolerantes. Em Um livro forjado no inferno, o professor de filosofia Steven Nadler, biógrafo de Espinosa e um de seus principais especialistas, reconstitui o contexto histórico da publicação do Tratado e analisa cada uma das ideias que escandalizaram a Europa.Entre elas, a afirmação feita pelo filósofo - pela pri- meira vez na história, de acordo com Nadler - de que a Bíblia era apenas uma obra humana e não poderia ser considerada literalmente a palavra de Deus. Baruch de Espinosa foi ainda mais longe: sustentou que a ocorrência de milagres é impossível, contestou as revelações dos profetas bíblicos e argumentou que a "religião verdadeira" não deveria ser associada a cerimônias e dogmas.Em nome de uma vida política conduz
| Peso: | 0.53 kg |
| Número de páginas: | 344 |
| Ano de edição: | 2013 |
| ISBN 10: | 8565339149 |
| ISBN 13: | 9788565339148 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 2 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Educação & Disciplina : | Filosofia |
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