Reunindo reflexões, recados, poemas, desabafos, ideias, caricaturas, recortes, piadas, provocações, reportagens e diversas colagens registradas por seus importantes frequentadores, o grande livro negro que ficava localizado na entrada do apartamentoda rua Líbero Badaró, constitui uma obra que hoje poderia ser definida como “interativa”, social, coletiva e aberta. Como um blog. Ou uma rede social. Estamos, entretanto, em 1918, e convém analisar a transcrição desse grande caderno por vários de seus meandros: um romance caótico e desencontrado; um objeto de arte; uma invenção gráfica para além do livro – a forma e o conteúdo, em suma, são testemunhas de uma geração que ensaia os primeiros passos do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna, que surgirá quatro anos depois, em 1922. As anotações do diário e toda a produção inovadora documentada fazem de O perfeito cozinheiro das almas deste mundo, que a Biblioteca Azul acaba de reeditar, um importante registro sobre a belle époque paulistana, evidenciando a atmosfera entusiasta de uma cidade que se transforma e se revela por meio de sua arte, saltando ao topo político como maior centro econômico do país. Cercado por figuras como Monteiro Lobato, Vicente Rao, Léo Vaz, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ignácio da Costa Ferreira, cada qual com seus pseudônimos e frequentadores assíduos da garçonnière, Oswald de Andrade faz no caderno os primeiros esboços de seu Miramar, personagem que ganhará seu livro próprio em M
Peso: | 0,58 kg |
Número de páginas: | 286 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8525054887 |
ISBN 13: | 9788525054883 |
Altura: | 23 |
Largura: | 2 |
Comprimento: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
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