Produto sob Encomenda Forma por excelência de conhecimento sobre o passado, a história se encontra diante de uma questão incontornável: qual será seu futuro? Se a ideia de crise já foi mobilizada inúmeras vezes para tratar dos impasses colocados à disciplina, hoje os caminhos da reflexão atravessam o terreno daquilo que lhe é inerente, ou seja, a temporalidade. Marcada pelo “culto da urgência” e pela “tirania do instante”, segundo fórmulas recorrentes, a experiência contemporânea se manifesta a partir de uma característica marcante, a aceleração presentista, ou seja, aquela que, em vez de apressar o passo do presente rumo ao futuro, procura antecipar o porvir para o agora, provocando uma já cotidiana sensação de vertigem. O tempo que se abre hoje para a escrita da história é o tempo apressado do short-termism. E é para esse tempo que Jo Guldi e David Armitage fazem seu Manifesto pela história, que traz ainda as marcas de um tempo em que os manifestos enunciavam a existência de um espectro para, ao final, lançar um apelo conciliatório de unidade. A proposta não deixa de ser provocativa, uma vez que situa no âmbito da longue durée – adaptada às possibilidades técnicas de trato com big data – a capacidade da história de intervir no presente, oferecendo, senão lições, perspectivas abertas de futuro por meio de um olhar de longo prazo para o passado. Uma espécie de historia magistra vitae para tempos digitais, portanto, um recurso seguro ao passado da disciplina quando não se tem mais segurança sequer
| Peso: | 0.3 kg |
| Número de páginas: | 192 |
| Ano de edição: | 2018 |
| ISBN 10: | 8551303848 |
| ISBN 13: | 9788551303849 |
| Altura: | 22 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
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