Marcelo Pereira Rodrigues, com mais esta obra, se reinventa ao conferir maior alcance vital e gráfico aos pequenos atos do cotidiano que, às vezes, podem soar como um “triste admirável mundo novo”, expressão de sua autoria que encerra a crônica A Morte do Álbum. Mantendo-se firme ao seu estilo ácido e paradoxalmente hilário, fisga o leitor com sua lucidez filosófica ao conferir um olhar novo aos mínimos gestos humanos que, em sua ótica, apresentam-se como material para indagações e pensamentos densos, seguindo a trilha do pensamento do filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman: “Se quisermos tornar verdadeiramente familiares coisas que parecem familiares, é preciso antes de mais nada fazê-las estranhas”. A força narrativa dos textos que costuram o aroma deste perfume, evocação a um clássico do cinema mundial, se garante por meio da genialidade deste autor que redige como quem espreita com olhos esbugalhados o fundo mais fundo da essência humana e, de suas impressões e reflexões, faz nascer sutilmente um fio de esperança para que nos tornemos melhores quando nos mirarmos de forma crítica no espelho do mundo lexical de MPR: oferenda da visão da vitória, da visão do fracasso. Oráculo pós-moderno. Equilibrando na leitura de MPR, nos descobrimos na eterna perseguição do desvendar do enigma da vida: ele, a Esfinge; seus leitores, perplexidade.
| Peso: | 0.2 kg |
| Número de páginas: | 144 |
| Ano de edição: | 2015 |
| ISBN 10: | 9895152396 |
| ISBN 13: | 9789895152391 |
| Altura: | 22 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Literatura : | Literatura Infanto Juvenil |
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