Quer se tenha consciência da metafísica ou não, quer se queira ou não entender suas estruturas, ela está presente em todas as pessoas, nos grandes e pequenos eventos, ela é determinante do modo de avaliar o mundo, de pensar e de agir, tanto para indivíduos quanto para povos inteiros. Isso se mostra na crença ou não em uma vida pós-morte, na existência ou não de uma suprema divindade, no direito ou não de igrejas ocuparem espaço na cidade, na mídia, no ensino, na política. Em geral, não se quer discutir questões religiosas, deixando cada um com a sua crença. Religiões são posturas filosóficas, que são sacralizadas para não serem discutidas. Hegel disse que se tivesse de resumir a sua época, ela se caracterizaria pela morte de Deus. Quando Zaratustra proclamou "Deus está morto", Dostoiévski respondeu: "se Deus está morto, tudo é permitido". Ao que Nietzsche respondeu mais uma vez: "Deus pode estar morto, mas ressuscita sob a forma de mil fantasmas". Nesses sete Ensaios de Semiótica da Cultura se discutem aspectos relevantes e próximos dessa crise, examinando fenômenos culturais como a relação entre imagem e conceito, a diferença entre arte e ciência, o espírito geométrico da arquitetura modernista, a estrutura do Plano Piloto e dos prédios na Esplanada dos Ministérios de Brasília, o caráter tecnicista do ensino, a maneira de se estruturar projetos de pesquisa, as exigências que são feitas aos alunos universitários. Sem perder o viés do aqui e do agora, os ensaios procuram discu
| Peso: | 0.46 kg |
| Número de páginas: | 340 |
| Ano de edição: | 2011 |
| ISBN 10: | 8523012834 |
| ISBN 13: | 9788523012830 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 2 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
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