A partir de 1917, com a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, a diplomacia brasileira iniciou um período de projeção global rumo à Europa, expandindo seus horizontes para além do panamericanismo tradicional. As elites oligárquicas da República do café acreditavam que a posição do Brasil no mundo pós-Versalhes era exemplar. O governo Artur Bernardes lançou-se em intensa campanha na Liga das Nações para, em nome da América, tentar obter um assento permanente no seu Conselho. Ao retirar-se da Liga, em 1926, o Brasil distanciou-se das questões europeias e procurou refazer sua rede de amizades no continente americano, buscando uma reaproximação com os países vizinhos da América do Sul. O isolacionismo hemisférico marcaria essa nova fase da política externa, de afastamento político da Europa e retorno à esfera continental. No plano econômico, a competição estrangeira intensificou-se no pós-guerra, e a disputa pelo mercado brasileiro atingiu níveis sem precedentes. Verificou-se no Brasil dos anos 1920 uma transição de poder da Grã-Bretanha para os Estados Unidos nas áreas de comércio exterior, investimentos diretos e empréstimos. É na década de 1920 que os interesses norte-americanos conquistam o lugar de preeminência que sempre terão na economia brasileira do século XX.
| Peso: | 0.75 kg |
| Número de páginas: | 672 |
| Ano de edição: | 2006 |
| ISBN 10: | 8523008543 |
| ISBN 13: | 9788523008543 |
| Altura: | 21 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 4 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Ciências Humanas e Sociais : | Política Social, Ciências Políticas |
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