O Projeto Rondon durante a ditadura militar é um tema tão relevante quanto ignorado de nossa história recente. Ao analisa-lo com ferramentas de historiador, Gabriel Amato argumenta que os rondonistas constituíam suas práticas por meio do nacionalismo. O interior do país era entendido, a um só tempo, como fonte de brasilidade e espaço vazio que deveria ser conquistado. Esse imaginário possuía um aspecto anticomunista, pois esperava-se que a aula prática de Brasil das operações do Rondon afastaria os jovens de ações contrárias à ditadura. O livro propõe também um duplo questionamento: da memória social, defensora da tese do estudante como oposicionista nato, e de parte da historiografia mais recente, que vê no apoio de certos grupos sociais um consenso em torno do regime. Amato defende, ao contrário, a existência de uma dinâmica social multiforme da ditadura que comportava uma diversidade de atitudes dos estudantes diante do autoritarismo.
| Peso: | 0.34 kg |
| Número de páginas: | 290 |
| Ano de edição: | 2019 |
| ISBN 10: | 8579395844 |
| ISBN 13: | 9788579395840 |
| Altura: | 21 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 2 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Matemática : | Matemática |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações