Sinopse

Gerson Lourenço, em seu Manifesto Literário Cauilista: a chave da sepultura, propõe uma arte calcada em base sólida como o cimento, o ferro, o aço e lapidada e soldada à consistência, à concretude, à durabilidade, à confiabilidade, à imagética e à criativa arte donquixotiana. Porque a arte cauilista vem do caos. Vem das profundezas para romper a escuridão da caverna e do labirinto rumo ao grande centro luminoso. Vem encorajar o criador de arte, o consumidor de arte, o leitor de arte a ser mais agente da arte da gente. A ser uma arte que faça parte do dia a dia do cidadão comum. Uma arte que afronte os carniceiros da arte e da corte. A ser uma arte que seja arte pela arte – não seja apenas lazer – mas uma arte que seja capaz de remover o câncer alojado no corpo, na alma e na vida humana do comando koscheiânico orobororiânico. A arte cauilista é essa água mole em pedra dura que tanto bate até que fura. Pois: eis a única luz que abate as trevas da estupidez rumo à grande sapiência: arte e educação de altiva casta.

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