No princípio era o verbo. Palavras, criação e o sobrenatural. Três enigmas que caminham juntos desde que o mundo é mundo. Raïssa Lettiére tem uma teoria sobre por que é assim. Em O cochilo de Deus, ela coloca seu texto a serviço dos personagens, e eles, cada um a seu modo, deitam e rolam com a voz da autora. Enquanto Raïssa se fragmenta em homens, mulheres, cães, jovens, velhos, adolescentes e crianças que viajam entre diferentes países e períodos históricos, nós, leitores, somos chamados a entrar em um emaranhado de histórias que se conectam misteriosamente. Este é o convite de O cochilo de Deus: propor uma possibilidade utópica àquilo para o qual não há resposta. Ousado? Muito mais do que você imagina. A autora, que é também editora, atenta para um detalhezinho do princípio dos tempos: a diferença entre criar e crear. Uma vogal que pode explicar o que deu errado no plano original. Um cochilo, um erro de revisão que pode justificar o estado da humanidade nos tempos atuais. Exagero? Bem, se no princípio era o verbo, e se esse verbo foi mal traduzido, por que não atentar para a origem? A mim só cabe dar um alerta. Raïssa Lettiére é um camaleão com um sorrisinho torto que se esconde atrás de uma folhagem e espia, em um deleite peculiar, a nossa reação abestada diante da sua criação. Ou creação. Isso eu deixo a critério de vocês. A criação do mundo intriga os seres humanos em todos os tempos e lugares. Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, por que somos seres tão impe
Peso: | 0.234 kg |
Número de páginas: | 176 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6560251756 |
ISBN 13: | 9786560251755 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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