Nova edição de Cidades mortas reafirma a importância da crítica visionária de Mike Davis frente aos desafios das grandes cidades em conciliar desenvolvimento econômico com o convívio multicultural e as mudanças climáticas. Em 1907, ao descrever uma catástrofe de grandes proporções em plena ilha de Manhattan, em Nova York, H. G. Wells explorou uma cena típica de ficção científica: prédios em chamas, confusão nas ruas, pessoas desbaratinadas e um clima de tensão pela proximidade da morte. Essas imagens, resgatadas brilhantemente por Mike Davis na introdução deste Cidades mortas, deixaram de pertencer apenas à mente criativa de um escritor. Quase cem anos depois, foi exatamente assim que ficaram as ruas de Manhattan com o atentado às Torres Gêmeas e o fim do excepcionalismo dos Estados Unidos. Wells não apenas escreveu um romance. Ele predisse o futuro.O apelo à ficção como base da crítica política é indício de como Mike Davis demandou da imaginação para superar os limites estreitos do urbanismo. Ao explorar a sagacidade de artistas e a cosmovisão dos povos originários para questionar os rumos das cidades, Davis se destacou como observador atento dos anos 1990 e 2000, uma época em que o apogeu econômico trouxe a reboque uma crise de consciência nos Estados Unidos.Se, por um lado, o autor se tornou célebre como crítico arguto do modelo de desenvolvimento urbano que não respeita a natureza e muito menos o bem-estar das pessoas, por outro, seu espírito marxista o impeliu à ação – d
| Peso: | 0.73 kg |
| Número de páginas: | 560 |
| Ano de edição: | 2025 |
| ISBN 10: | 6555481412 |
| ISBN 13: | 9786555481419 |
| Altura: | 22 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 3 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Literatura Nacional : | Literatura Nacional |
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