O autor investiga a trajetória histórica da legislação fundiária brasileira — desde o regime das sesmarias até o Código Civil de 1916 — para mostrar como o direito à terra foi moldado por interesses econômicos. A pesquisa revela que a urbanização no Brasil foi cooptada pelo capital, criando um ambiente onde a terra deixou de ser um bem social e passou a ser tratada como ativo financeiro. A obra discute como a Constituição de 1988, ao consagrar a propriedade privada como direito fundamental, reforçou essa lógica, mesmo ao incorporar o princípio da função social da propriedade. Com isso, o setor imobiliário, apoiado pelo sistema financeiro, passou a ditar o crescimento das cidades, canalizando excedentes de capital para empreendimentos urbanos e contribuindo para a fragmentação do espaço público. O livro também analisa o impacto das Leis nº 11.977/2009 e nº 13.465/2017, mostrando como elas consolidam a financeirização do acesso à terra urbana, influenciando diretamente o desenho das cidades e aprofundando desigualdades socioespaciais.
| Peso: | 0.75 kg |
| Número de páginas: | 540 |
| Ano de edição: | 2025 |
| ISBN 10: | 6553783004 |
| ISBN 13: | 9786553783003 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Direito : | Direito Urbanístico, Direito Fundiário |
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