Silvestre Silva é uma pessoa que escapa das definições comuns. De câmera na mão é chamado de fotógrafo, aquele que possui um dos mais ricos registros das plantas brasileiras, especialmente as nativas. Em conversas, logo aparece o especialista, o botânico amador que conhece a flora brasileira como ninguém. Em bibliotecas bem estruturadas não podem faltar seus muitos livros, frutos de uma vida de trabalho e pesquisa. De minha parte, prefiro pensar no Silvestre como um aventureiro. Não consigo imaginar outra classificação para uma pessoa que sai por esse brasilzão de meu Deus, de cidade em cidade, atrás, por exemplo, de uma jabuticabeira-branca, a ibatinga, que em tupi-guarani significa fruta branca. Não importa a distância, nem as dificuldades: nada faz com que ele desista da busca por uma planta. E ele já fez isso milhares de vezes, literalmente. É aí, dessas andanças, que surge o Silvestre Silva contador de histórias. Dos pampas do Rio Grande do Sul ao confins da Amazônia, ele sempre fala com todo mundo, participa de rodas de conversa em bares na beira do rio, em restaurantes no meio do nada, nas vilas de uma única rua. Ao longo das décadas, Silvestre foi colecionando histórias, algumas contadas na televisão, outras, em revistas. Mas só agora, pela primeira vez, reuniu todas elas neste livro. São relatos inusitados, instigantes e você, muitas vezes, vai ter a impressão de ver um Brasil que nem existe mais. Um Brasil ingênuo, caboclo, ainda não massificado pela televisão, que
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 216 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 6586019230 |
ISBN 13: | 9786586019230 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Autobiografia |
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