É esse guri perdido na imensidão das saudades, é essa alma fugidia que pode impedir minha desgraça. Só ele tem o dom e o poder de me trazer à tona agora que estou inexoravelmente afundando. Só ele, com suas bolitas de gema, seu caniço de taquara e suas pandorgas coloridas.... Então sonhamos juntos outra vez. Voamos de novo, ziguezagueando, como uma pandorga rasgando o céu de luz numa linda manhã de domingo. Esta é a prosa de Paulo Mendes, límpida e larga, a cantilena dos desesperados, dos que tropeçam, mas não caem, e, se caem, levantam de cabeça erguida. A literatura é composta pela prosa dolorida dos perdedores e dos miseráveis, porém é simples, pura e digna, como a própria gente que ela retrata. Esta obra é para ser lida como quem apeia numa bodega e golpeia um trago escorado no balcão. Devagar, sentindo prazer, puxando prosa com os companheiros, feliz e satisfeito. Muitos dos que agora vão ler estas histórias aqui reunidas já as conheciam nas crônicas assinadas por Mendes no jornal Correio do Povo.
| Peso: | 0.18 kg |
| Número de páginas: | 150 |
| Ano de edição: | 2010 |
| ISBN 10: | 8520508537 |
| ISBN 13: | 9788520508534 |
| Altura: | 21 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Literatura Estrangeira : | Literatura Estrangeira |
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