Rubem Valentim: construções afro-atlânticas reproduz 99 obras do pintor, escultor e gravador Rubem Valentim (Salvador, 1922 – São paulo, 1991), figura fundamental da arte brasileira e das histórias afro-atlânticas no século 20. A partir dos anos 1950, valentim se apropria da linguagem da abstração geométrica para construir complexas composições que redesenham e reconfiguram símbolos, emblemas e referências afro-atlânticos. Nesse processo, o artista transforma linguagens de origem europeia que dominaram boa parte da produção de arte no brasil e no mundo nos anos 1950 e 1960 (a abstração geométrica, o construtivismo, o concretismo), submetendo-as a referências africanas, sobretudo através dos desenhos e diagramas que representam os orixás das religiões afro-brasileiras — como o machado duplo de Xangô, a flecha de Oxóssi e as hastes de Ossaim. Em seu famoso ‘Manifesto antropofágico’, de 1928, um texto primordial do modernismo brasileiro, Oswald de Andrade (1890-1954) propunha de forma poética um verdadeiro programa para o intelectual e o artista brasileiro: o de deglutir o legado cultural europeu para digeri-lo e construir, de maneira antropofágica, uma obra própria, híbrida, mesclando referências indígenas, africanas e europeias. Valentim é um dos artistas que, de maneira mais completa e ambiciosa levou a cabo o projeto antropofágico. Nesse processo, ele realiza uma das mais radicais operações na história da arte brasileira, submetendo um idioma europeu a uma linguagem afro-bra
Peso: | 1.168 kg |
Número de páginas: | 288 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8531000556 |
ISBN 13: | 9788531000553 |
Altura: | 28 |
Largura: | 20 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Artes |
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