A obra de Siscar, na esteira de um amplo diálogo com a obra de Jacques Derrida, constrói-se num embate tanto com a lógica centrípeta das áreas do conhecimento quanto com as cartografias institucionais, movendo-se por caminhos novos e redesenhando, nesse movimento, seus próprios continentes. É importante ter sempre em conta que, para além de discutir as questões que lhe são caras, em Jacques Derrida: literatura, política e tradução, Siscar nos convida, em cada gesto de pensamento, a repensar os próprios lugares do pensar, bem como os limites de suas propriedades. Seria preciso lembrar que essa característica é também traço exemplar da obra de Derrida, bem como de sua recepção no Brasil. À parte os poucos casos de exceção no universo institucional da filosofia, é no campo dos estudos literários, mais especificamente no da teoria literária, a partir da década de 1970, e no campo dos estudos da tradução, a partir dos finas da década de 1980, que a obra de Derrida irá se disseminar mais amplamente no Brasil, encontrando algum abrigo (e resistência) nas franjas das instituições. Para além do horizonte de recepção da desconstrução e da obra de Jacques Derrida, o pensamento de Siscar constitui um importante marco no que diz respeito ao modo como literatura, política e tradução se dispõem em relação.
| Peso: | 0.25 kg |
| Número de páginas: | 218 |
| Ano de edição: | 2013 |
| ISBN 10: | 8574962929 |
| ISBN 13: | 9788574962924 |
| Altura: | 19 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Literatura : | Teoria e Crítica Literária |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações